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Foto do escritorRedatores Estrondosos

Veja os componentes químicos responsáveis pela maior parte das alergias

É sempre recomendado evitar o contato com eles, especialmente, se você já sabe que tem mais chances de desenvolver essas reações.

A alergia é uma reação do nosso sistema imunológico a alguma substância que ele identifica como ameaçadora. Trata-se de uma doença muito comum, e a estimativa é que, pelo menos, 20% da população mundial sofra com algum problema desse tipo, em algum momento da vida.

Coceira, vermelhidão, dificuldade para respirar, tosse, descamação e inchaços são alguns dos sintomas mais comuns da doença, que prejudica o dia a dia de quem tem que conviver com ela. Entretanto, você sabia que é possível prevenir as alergias?

Em geral, usar roupas adequadas, evitar poeira e contato direto com produtos químicos que possam ser agressivos para a pele são jeitos eficientes de fazer isso. Se você já sabe que tem predisposição a ter alergias, a dica é ter cuidado redobrado.

Existem alguns tratamentos que aliviam os sintomas de quem está tendo uma crise alérgica, mas a forma mais eficiente de se livrar do problema é identificando a sua origem e deixando de ter contato com aquele agente.

As alergias mais comuns têm como desencadeadores algum alimento, pólen, ácaros e produtos químicos diversos, com os quais estamos cada vez mais em contato desde a industrialização. Alguns especialistas afirmam que esse fato pode explicar o aparente aumento nos casos em todo o mundo.

Para te ajudar a ficar longe das substâncias químicas que podem fazer mal, preparamos uma lista com as que mais costumam causar problemas.

Cosméticos

A alergia de algumas substâncias frequentemente presentes em cosméticos é tão comum que o aviso vem na embalagem. A recomendação é sempre aplicar qualquer produto em uma pequena área e esperar 24 horas antes do uso, para ter certeza que o corpo não o rejeita.

Conservantes parabenos, formol ou formaldeído são algumas das substâncias mais apontadas pelos alérgicos. Corantes, fragrâncias e veículos, como a lanolina, também podem causar problemas.

Produtos de limpeza

As substâncias químicas presentes em produtos como sabão em pó, amaciante, água sanitária, detergente e desinfetantes costumam causar reações alérgicas em algumas pessoas, seja pelo contato direto ou pela inalação.

Uma forma de evitar esse tipo de reação é não manusear diretamente esses produtos, usando luvas, por exemplo. Muitas fórmulas contêm produtos abrasivos, que são ótimos para a limpeza, mas péssimos para a nossa pele.

Além disso, é importante não inalar diretamente esses produtos e sempre retirar o excesso deles após a faxina. Se apresentar qualquer sintoma de alergia, a dica é identificar qual item foi utilizado e evitar manuseá-lo em outras ocasiões.

Ler os rótulos dos produtos e, sempre que possível, optar por substâncias naturais, que não utilizam sintéticos e petroquímicos, também é uma boa ideia.

Medicamentos

As alergias aos componentes presentes nos medicamentos também são muito comuns e pedem cuidado, pois, possuem maior risco de evolução para quadros graves.

Antibióticos, anticonvulsivantes e contrastes de iodo, utilizados em exames de raio-X, são algumas das substâncias, presentes em remédios, que mais causam alergias. No entanto, você pode ser sensível a qualquer uma delas, por isso, a recomendação é ficar atento sempre que for ingeri-las pela primeira vez.

Crômio

Sapatos, bolsas, jaquetas e outros acessórios fabricados à base de couro também podem desencadear reações alérgicas, e o culpado por isso costuma ser o crômio.

Em alguns casos, a substância, utilizada para dar mais flexibilidade a essas superfícies, penetra na pele e não é bem recebida pelos nossos anticorpos. Os casos são tão comuns que a União Europeia restringiu o uso do crômio em produtos fabricados lá.

Níquel

Assim como o crômio, esta é outra substância banida na Europa para a fabricação de produtos que ficam em contato direto com a pele, como relógios, pulseiras e fechos de roupa. O motivo também é a frequência com que ele causa alergias.

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