Confira algumas dicas dos problemas mais comuns que afetam as molas e quando elas devem ser trocadas.
Um automóvel é um maquinário complexo que envolve diferentes tecnologias, desde as suas partes elétricas até as motoras. Além de precisar usar o carro com cuidado, é necessário realizar uma manutenção frequente e conhecer minimamente os diferentes recursos que o constituem.
Quem deseja comprar ou trocar de carro precisa estar atento não apenas ao design e tamanho de determinado modelo, mas também às suas configurações mecânicas e técnicas. Por isso, se você foi pesquisar alguns carros usados e está em dúvida na hora de avaliar as condições de cada veículo, confira algumas dicas sobre a função da mola de suspensão, os problemas mais comuns e o momento de trocá-la.
Função
Um carro é composto por diferentes sistemas. A mola é um dos integrantes do complexo de suspensão de um veículo, que é composto por outros itens, como barra estabilizadora, amortecedores e bandejas.
Quando atuam em conjunto de forma correta, todos esses componentes garantem que as rodas estejam em contato com o solo de forma capaz de conferir estabilidade ao veículo, sobretudo em curvas, e ainda ligam o chassi às rodas.
Esse sistema também proporciona conforto tanto para passageiros como para motoristas. Porém, quando está em más condições, acaba comprometendo outras peças e até a segurança dos usuários.
Na prática, a mola mantém o carro na altura ideal para dar estabilidade ao motorista e absorver os impactos da superfície na roda do carro. A mola central se distende e se contrai de acordo com o movimento do veículo, sustentando-o para não pressionar a suspensão de modo errado.
Via de regra, as molas apresentam um formato espiral. Contudo, elas podem apresentar três formas diferentes: helicoidais (modelos compactos e leves, cujas extremidades podem ser mais estreitas ou largas), flexão (mais utilizada em veículos de carga) e torção (bastante comum em picapes).
Problemas comuns
Alguns fatores acabam por danificar as molas que integram o sistema de suspensão. Um deles são os buracos nas pistas. Por isso, quando dirigir, o melhor para garantir a boa manutenção do seu carro é não parar o veículo bruscamente e muito menos fazer curvas nessa situação.
Essa recomendação se justifica, pois dirigir de forma agressiva ou carregar muito peso no veículo reduz a duração das pastilhas de freio, embreagem e sistema de suspensão do automóvel. Outros fatores que prejudicam as molas de suspensão são a má qualidade do asfalto e a irregularidade de diferentes terrenos.
Recomendações
Por isso, sempre que passar por uma lombada ou valetas, sempre o faça de frente (pois isso distribui todo o peso do carro em três todas) e nunca na diagonal (já que, assim, você torce o monobloco).
Outra recomendação fundamental é andar com os pneus sempre cheios, pois, caso contrário, pode haver um prematuro de pivôs, barras de direção, barras e dos próprios pneus. A caixa de direção hidráulica também acaba sendo sobrecarregada quando os pneus estão murchos.
Quando trocar?
É nítido que a durabilidade e a eficácia da mola de um carro estão diretamente relacionadas à forma como ele é utilizado. Quanto mais carga e impactos o carro for submetido, mais frequentes devem ser as verificações sobre o estado das molas.
Não é obrigatório trocar as molas junto aos amortecedores da suspensão: elas podem ser substituídas a cada duas trocas de amortecedor ou em caso de haver sinais de fadiga e desgastes (como o toque entre elos). As molas também devem ser trocadas se estiverem trincadas, enferrujadas ou retraídas (o que impacta a altura do carro).
Por fim, fique sempre atento quando ouvir ruídos enquanto o carro estiver funcionando, quando houver perda de estabilidade, balanço durante frenagens e acelerações, desgaste excessivo dos pneus e se sentir impacto mais forte do que o esperado ao passar sobre uma lombada ou valeta.