Conheça os prós e contras de cada técnica
Para mudar os ares de um ambiente você não precisa necessariamente se mudar. Isso fica bem claro quando pensamos na decoração de um espaço como o quarto, que deve ser aconchegante, mas também personalizado de acordo com o seu dono.
Só que para além dos móveis do quarto, que tendem a corroborar com um estilo pessoal, as cores envolvidas no espaço também farão toda a diferença. Estamos nos referindo mais especificamente às paredes e ao teto. Quais são as cores presentes? E de que forma elas poderiam inovar o seu espaço?
Uma opção bem óbvia (e, sem sombra de dúvidas, a mais comum) é pintar com tintas das cores desejadas. Embora tenha seus benefícios, há também a possibilidade de usar o papel de parede para esse tipo de mudança. Hoje, você vai conhecer os prós e contras de cada uma dessas técnicas.
Quarto: o recanto pessoal de toda casa
Espaço para dormir, relaxar, namorar, estudar e até mesmo trabalhar, o quarto é um verdadeiro recanto que as pessoas têm dentro de sua casa ou apartamento. Nesse espaço, onde é possível realizar esse leque de atividades, porém, a prioridade sempre será o descanso.
Dormir é algo elementar para se ter uma boa qualidade de vida e, pensando no quesito decoração, deve ser levado em conta na hora de decidir sobre as cores e tonalidades que vão tingir as paredes e teto do quarto.
Cores muito vivas, como vermelho e amarelo abertos, podem não ser recomendadas porque acabam despertando uma sensação de excitação que não combina com um espaço onde se pretende dormir. Por isso, o mais indicado é buscar tons mais neutros e cores mais clarinhas.
Isso não significa, porém, que você deva deixar o seu quarto completamente em branco. É possível, sim, criar uma composição harmônica, desde que seja observada a chamada “temperatura” das cores usadas nesse ambiente.
Outra opção é usar uma ou duas paredes com uma cor diferente ou mesmo com um papel de parede mesclado com uma pintura neutra. São formas de inovar sem deixar o ambiente muito pesado.
Agora se tratando de escolher entre a pintura e o papel de parede, é preciso salientar as características de cada técnica, observando as qualidades e os defeitos de cada uma.
Tinta
Como já foi dito anteriormente, a pintura é a técnica mais comum quando se pretende decorar paredes e tetos. Só que além da mudança de cor, o uso de tintas nas paredes também tem como benefícios a possibilidade de a parede “respirar” e a eliminação de odores, como cheiro de cigarro.
Isso sem falar que a tinta tem uma ação desinfetante por ter em sua composição vários elementos que ajudam a eliminar possíveis focos de ácaros, impregnados nas paredes e nos seus cantos.
A falta de versatilidade, por outro lado, é um dos defeitos do uso de tintas. Quem gosta de mudanças, por exemplo, pode se cansar da pintura com mais facilidade. A durabilidade também tende a ser menor, já que a partir de três anos (ou até menos, a depender de quem usa o espaço) será preciso pintar novamente.
Papel de parede
O uso do papel de parede na decoração de um quarto é uma verdadeira tendência que tem sido resgatada nos últimos tempos. Seu maior benefício é a durabilidade (claro, a depender da qualidade do papel de parede), que tende a ser maior quando comparada à tinta.
A possibilidade de combinações diversas também é outro ponto positivo desse tipo de material, que também pode trazer um design totalmente único e inovador sem ter que mexer no espaço físico.
No entanto, o papel de parede pode ter um custo final mais caro que a pintura, a depender do tipo de material usado (papel, TNT ou vinil) e por conta da própria técnica de aplicação nas paredes.
A decisão final entre papel de parede ou tinta vai depender mais da sua necessidade e do estilo que você busca para o seu quarto. Vale dizer, também, que é possível, sim, combinar as duas técnicas e ter um resultado ainda mais parecido com o que você deseja.