Entenda de que forma as roupas transmitem doenças e saiba como higienizá-las corretamente para evitar que isso aconteça.
Não são apenas as roupas utilizadas no cotidiano que devem ser lavadas. As novas, que sequer saíram da embalagem, também precisam de uma boa lavagem antes de serem usadas. Isso porque roupas, de forma geral, podem causar problemas de pele — como dermatite, sarna, piolho, pulga — e, em casos mais extremos, intoxicações e problemas respiratórios. Por esse motivo, a indústria têxtil tem desenvolvido roupas antivirais e antibacterianas.
Roupas novas
O principal problema das roupas novas é que, muito provavelmente, você não é o primeiro a vesti-las — muito por conta dos provadores. E mesmo nas compras online ainda há esse risco, visto que a roupa em questão pode ter sido devolvida por algum motivo.
Já em relação ao manuseio da peça, com toda a certeza você não é o primeiro, pois as roupas saem das fábricas e são distribuídas para as lojas (processo que envolve uma série de pessoas). Além disso, até as roupas confeccionadas em tecidos naturais — como algodão e linho — podem receber vários tipos de tratamentos químicos, especialmente durante o processo de confecção.
Seja para ganhar cores, impedir amarrotamentos e manchas ou, ainda, evitar o acúmulo de agentes infecciosos — como bactérias, fungos e vírus — durante o armazenamento que, por sua vez, também oferece riscos caso as normas de segurança sanitária não sejam cumpridas.
Roupas usadas
Em relação às roupas usadas ou importadas de outros países, por exemplo, há risco de dermatite, sarna e até mesmo gonorreia. Além disso, as peças também podem conter ácaros, piolhos e bactérias — em caso de roupas íntimas.
Algumas roupas são vendidas em comércios informais, que compram em atacado e vendem a varejo. Por isso, não é recomendado comprar peças usadas — a não ser que você tenha conhecimento da origem. Contudo, de forma geral, peças como camisas, suéteres e blusas devem ser lavadas com água e sabão, seja na máquina ou à mão. Já para jaquetas, a recomendação é guardá-las em uma sacola de plástico por ao menos três dias, a fim de eliminar possíveis piolhos e ácaros. Em relação aos sapatos, deixe-os expostos à luz solar durante dois dias antes de utilizá-los. É preciso ressaltar que roupas íntimas não devem ser adquiridas em hipótese alguma nesse tipo de comércio, pois as medidas de higiene podem não ser adequadas e causar doenças graves.
Como esterilizar roupas?
É comum que surjam dúvidas sobre como eliminar as bactérias das roupas e a maioria delas está relacionada à frequência de lavagem, aos métodos que devem ser utilizados para desinfetar as peças e o que deve ser mudado durante a rotina de lavagem.
Se você quer saber se é preciso tomar algum cuidado especial com roupas de pessoas doentes e se lavar a roupa com água quente pode ajudar de alguma forma, saiba que água e sabão são fundamentais, porém há outros métodos que podem ajudar bastante no processo.
Manuseio
Roupas usadas por pessoas doentes ou por alguém que frequentou um hospital devem ser separadas das demais peças e manuseadas com luvas. Uma alternativa simples para separá-las é colocá-las em sacolas plásticas descartáveis e a recomendação é lavar as roupas em horários diferentes para evitar uma possível contaminação. No entanto, caso o tecido contaminado entre em contato com o cesto de roupas sujas, lave-o rapidamente.
Lavagem
Lavar as roupas com água e sabão é o suficiente para eliminar os microrganismos. No caso de pessoas enfermas, quanto mais rápido as roupas forem lavadas, melhor. Em relação às bactérias, um sabão desinfetante é o bastante, pois seu poder de limpeza atinge os vírus e bactérias. Inclusive, esse tipo de higienização é ideal para roupas adquiridas em brechó.
Temperatura
O ferro de passar é o protagonista de altas temperaturas, visto que alcança até 100º, sendo a melhor opção para esterilizar roupas e lençóis. As máquinas de lavar alcançam, no máximo, 30º — o que não é suficiente para desinfetar os tecidos. Por isso, a água e o sabão precisam entrar em ação.