Saiba mais sobre a lingerie desde sua primeira aparição até os dias de hoje.
A lingerie não é uma peça recente, ao menos se pensarmos na função de dar sustentação aos seios e proteger a região íntima. Nos tempos da Grécia Antiga, as mulheres já usavam faixas de tecido no peito, que cumpriam quase a mesma função do sutiã, e peças semelhantes às fraldas atuando como calcinhas.
Hoje, essas peças íntimas são roupas de destaque, sendo usadas não apenas como parte da vestimenta, mas também para um momento mais sensual.
Então, que tal conhecer um pouco mais da lingerie, desde seus primeiros registros, na Grécia, até atualmente? Confira.
Lingerie x roupas íntimas
As calcinhas e sutiãs como conhecemos agora surgiram no século XX. Ainda assim, o que esteve muito em alta na época foram os espartilhos, que deixavam a cintura feminina mais fina e corrigiam a postura. Eram peças incômodas, que necessitavam de outra pessoa para ajudar a vestir, tanto que eram comuns entre as mulheres nobres.
Na época, o termo “lingerie” era usado para qualquer roupa íntima que fosse escandalosa, muito exagerada ou com muitos detalhes, fosse masculina ou feminina. Ou seja, se tratava de algo negativo. Já o termo “roupas íntimas” era usado para as peças que fossem consideradas normais e discretas.
Corpete para seios
Até 1889, os corpetes eram usados com foco na silhueta, não apenas para dar sustentação aos seios. Foi nesse ano que Hermione Caddole inventou o corpete para seios, uma peça que tinha alças nos ombros — algo muito semelhante ao que conhecemos dos sutiãs.
Para sua composição, eram usados tecidos como algodão e seda. Além disso, podemos dizer que a peça serviu de base para os sutiãs atuais.
Brassiere, o primeiro sutiã
O brassiere chegou em 1890, para substituir os espartilhos e deixar a cintura feminina mais livre. As roupas íntimas passavam a ser menos volumosas, permitindo que as mulheres pudessem usar roupas diferentes.
Camisolas com calcinhas
Nas décadas de 1920 e 1930 outra novidade chegava, eram as camiknickers, camisolas que vinham com calcinhas costuradas. Fez muito sucesso entre as mulheres, que começavam a experimentar vestidos mais curtos.
A camisola continuou em alta até mesmo na Segunda Guerra Mundial, quando elas passaram a assumir funções que antes eram dos homens e incluíram novas peças em seu guarda-roupas, como as calças.
Pin ups e a sensualidade
Antes de 1950 a lingerie era apenas uma peça para cobrir os seios e a região íntima. A partir da década de 1950, com as pin-ups, as roupas de baixo ganham o toque de sensualidade que conhecemos.
Rendas, acessórios e cintas-ligas eram parte do conjunto, dando aquele toque extra e ainda mais sensual.
Bodies e tangas
Na década de 1980, mais uma novidade surge, são os bodies e tangas, exibidos pelas cantoras de rock da época. As peças ganhavam um ar mais moderno e continuavam sendo sensuais.
Inclusive, os bodies voltaram a estar em alta recentemente, mais modernos e tão bonitos quanto os que fizeram sucesso nos anos 1980.
Victoria’s Secret e os anos 2000
Foi na virada do século, nos anos 2000, que muitas mudanças aconteceram nas lingeries e as peças ficaram mais próximas do que conhecemos hoje. A marca Victoria ‘s Secret é a principal responsável por isso.
Delicadeza e sensualidade são dois fatores exibidos pelas roupas íntimas, principalmente porque as mulheres buscam por variadas opções, que lhes permitam ser livres e, ao mesmo tempo, se sentir confortáveis.
Se um dia essas peças foram vistas como uma forma de opressão, para que a mulher cumprisse um padrão determinado para a época, agora representam a liberdade de escolha. A lingerie pode ser confortável, delicada ou sensual e as mulheres podem ter as três opções em suas gavetas.